sábado, 28 de maio de 2011

Coalas.

Coalas

Os coalas são mamíferos marsupiais que vivem na Austrália, tal como os cangurus.
São marsupiais porque as fêmeas destes animais têm uma bolsa na barriga chamada bolsa marsupial ou marsúpio.
Os coalas alimentam-se, principalmente, de folhas de eucalipto, por isso vivem em florestas destas árvores.
Também se alimentam de solo e da casca mais macia dos eucaliptos.
Sabias que, das 350 espécies de eucalipto que existem, os coalas só gostam de comer as folhas de 20?
E sabias que os coalas raramente bebem água?
Quando comem as folhas de eucalipto, os coalas estão também a absorver a água que elas contêm. E chega-lhes!
Foi por isso que os aborígenes australianos lhes deram o nome de coala, que significa "não bebe".
Os coalas parecem ursinhos de peluche, devido ao seu pêlo cinzento no dorso e branco na região ventral (a parte da barriga).
Têm uma cabeça arredondada, as orelhas grandes e felpudas e o nariz grande e preto.
Nas patas de trás, têm os dedos polegares afastados dos outros para conseguirem agarrar-se bem às árvores quando trepam.
Geralmente, os coalas vivem sozinhos. Só se juntam quando é para acasalar e, mesmo assim, por pouco tempo!
Os coalas machos atraem as fêmeas através do odor com que marcam as árvores e dos sons que fazem para as chamar.
A cria nasce 35 dias depois do acasalamento mas, ao contrário de outros animais, ainda não está pronta para sobreviver.
É aqui que entra a bolsa marsupial!
Quando a cria nasce, vai para a bolsa marsupial na barriga da mãe coala e aí fica a mamar durante 7 meses.
D epois, vai para o dorso da mãe e fica agarrada a ele até fazer um ano de idade.
Só nesta altura é que o bebé coala está pronto para enfrentar a vida sozinho!
Os biólogos acham que os coalas já existem há mais de 15 milhões de anos mas só há pouco mais de 200 anos é que um europeu viu um coala pela primeira vez!
Pensa-se que, há milhares de anos atrás, já existiram coalas gigantes com mais do dobro do tamanho dos que hoje conhecemos.
Actualmente, não existem coalas gigantes mas há três subespécies diferentes de coala.
Consoante a região que habitam, estas subespécies diferem em peso, comprimento e espessura do pêlo.
Os maiores são os das regiões do sul da Austrália e chegam a medir 78 cm e a pesar 12 kg!
Apesar de já terem estado em vias de extinção, por causa dos incêndios, do abate dos eucaliptos de que se alimentam e da caça, hoje em dia os coalas são uma espécie protegida.

Foco animal diz: Habita a parte oriental da Austrália, e as populações setentrionais são menores que as do sul. Está ameaçado de extinção devido a derrubada das florestas da Austrália.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ariranha

Ariranha

A Ariranha é uma das maiores lontras do mundo, chegando a medir quase 2 metros (incluindo a cauda) e pesar 34 quilos. Tem uma ampla distribuição na Amazônia, onde outrora era bastante comum.
Mas a caça com fins de comercializar sua bela pele reduziu a população, que hoje está ameaçada de extinção.
Hoje em dia a Ariranha já está aumentando seus números em áreas protegidas, mas ainda pode ser considerada bastante rara.
Além de muito notável por seus hábitos sociais, a Ariranha prefere os mesmos peixes que os seres humanos e há alguns pescadores inescrupulosos que ainda abatem esses animais maravilhosos.

Foco animal diz: O nome parece de uma espécie de aranha, porém é esse animal lindo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

corujinhas em foco

as quais podem ser ativas durante o dia, mas também utilizam horas crepusculares
no crepúsculo e a noite.

Foco animal diz: Sim, essa coruja é uma fofa!

Corujas! Um animal de má sorte?

Devido aos seus grandes olhos voltados para frente. Talvez por isso, na antiga
Grécia as corujas eram associadas à sabedoria. No entanto, devido aos seus hábitos
noturnos e vocalizações típicas, estas aves também têm sido associadas à má sorte
e a maus agouros. Apesar das pessoas acreditarem que todas as corujas são
noturnas, isso não é totalmente verdade. Há algumas exceções, como a corujaburaqueira

domingo, 22 de maio de 2011

O maior aracnídeo do mundo!

O maior aracnídeo do mundo!

A Aranha-golias-comedora-de-pássaro, também conhecida como aranha-golias, é considerada o maior aracnídeo do mundo. Endêmica do norte da Amazônia brasileira, é também encontrada na Guiana, no Suriname e na Venezuela. É uma espécie de tarântula.
É bastante conhecida por criadores de aranhas, chamando-lhes a atenção pelo seu tamanho (que chega a incríveis 30 centímetros ou até um pouco mais). É uma espécie que só deve ser manipulada por pessoas com experiência, pois apresenta um comportamento muito agressivo. É uma das aranhas que possuem órgãos estriduladores, o que permite fazer um barulho chiado quando ameaçada. Seus pêlos abdominais são extremamente urticantes e sua picada é muito dolorida devido ao tamanho de suas quelíceras (podem passar de 2 cm de comprimento). Esses animais podem viver mais de dez anos.
Essa aranha cava grandes tocas em zonas de bosque e nelas podem viver a vida inteira, com temperaturas variando anualmente de 21 °C a 42 °C (a temperatura média anual é de 28 °C), em lugares úmidos, com umidade do ar variando de 80% a 90%.
Comem normalmente insetos como grilos, gafanhotos, baratas, mas podem comer pássaros, pequenos roedores, lagartos, sapos, algumas cobras e também têm comportamento canibalístico, podendo comer outras aranhas de sua espécie.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Foco animal sugere.

Uma visita ao zoológico!

Localizado em uma área de 824.529 m2 de Mata Atlântica original, o Parque aloja nascentes do histórico riacho do Ypiranga, cujas águas formam um lago que acolhe exemplares de aves de várias espécies, além de aves migratórias. Assim como o lago, a mata abriga animais nativos de vida livre, formando maravilhosa fauna paralela.


Ingressos:

1. Adultos ou crianças acima de 12 anos              R$16,00
  
Adultos ou crianças acima de 12 anos ( meia)  R$8,00

Estudantes portando Documento de Identificação Estudantil (Vigente)
 Professores da Rede Pública Estadual de Ensino, portando Carteira Funcional emitida pela Secretaria da Educação.(Lei n.º 10.858/2001)

                               
2. Crianças de 5 até 12 anos                      R$6,00
3. Crianças até 4 anos                                Não paga
4. Pessoas com Deficiências (Individual)     Não paga
5. Idosos (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos)
(Os acompanhantes acima de 4 anos pagam)
R$8,00

terça-feira, 17 de maio de 2011

Fauna Brasileira

Fauna Brasileira

A Fauna do Brasil envolve o conjunto de espécies animais distribuídas por todo o território brasileiro. Na selva amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que habitam os rios e lagos. As espécies mais conhecidas são o pirarucu e o peixe-boi (este em via de extinção). Nas várzeas existem jacarés e tartarugas (também ameaçados de extinção), bem como algumas espécies de anfíbias, notadamente a lontra e a capivara e certas serpentes, como a sucuriju. Nas florestas em geral predominam a anta, a onça, os macacos, a preguiça, o caititu, a jibóia, a sucuri, os papagaios, araras e tucanos e uma imensa variedade de insetos e aracnídeos.
Nas caatingas, cerrados e campos são mais comuns a raposa, o tamanduá, o tatu, o veado, o lobo guará, o guaxinim, a ema, a seriema, perdizes e codornas, e os batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Há abundância de térmitas, que constroem montículos duros como habitação. De maneira geral, a fauna brasileira não encontra rival em variedade, com muitas espécies inexistentes em outras partes do mundo. São inúmeras as aves de rapina, como os gaviões, como as corujas e os mochos, as trepadoras, os galináceos, as pernaltas, os columbídeos e os palmípedes.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Foco animal sugere:
Visite o Museu  de Zoologia e aprenda mais sobre animais extintos e que estão em extinção.

Visitas às Exposições e Zooloja.
Acesso a Atividades Educativas, Materiais Didáticos e à Biblioteca

INGRESSO
  • Ingresso individual: R$ 6,00.

Meia entrada (R$ 3,00):
  • Estudantes e professores, mediante apresentação de comprovante.

Gratuidade:
  • Primeiro domingo do mês.
  • Crianças com 6 anos (alunos de colégios públicos e particulares ou público espontâneo).
  • Crianças menores de 6 anos (alunos de colégios públicos e particulares ou público espontâneo).
  • Adultos acima de 60 anos.
  • 1 Professor ou acompanhante a cada 20 alunos. Obs.: quando exceder a esse número, professor de escola pública ou particular para "meia entrada" apresentando comprovante, ou "inteira" se não apresentar comprovante).
  • 1 Monitor de Agência a cada 20 alunos. Obs.: quando exceder a esse número, paga "inteira".
  • Deficientes físicos, mentais e visuais.
  • Membros do ICOM, com apresentação de carteira.
  • Membros da comunidade USP.
  • Dias 25 de Janeiro e 7 de Setembro.
  • Guia de Turismo apresentando credenciamento do Ministério do Turismo, conforme Lei nº 8623/93 (da EMBRATUR), e posterior decreto nº 4898/2003, passando a competência e fiscalização da EMBRATUR para o Ministério do Turismo. Obs.: sem o credenciamento, paga "inteira".
Qualquer situação que não esteja contemplada nas categorias acima descritas será analisada pela coordenação da Divisão de Difusão Cultural ou pela Direção do Museu.
Pedidos de isenções para grupos de visita deverão ser encaminhados por escrito a coordenação da DDC.
DATAS EM QUE NÃO HAVERÁ VISITAS
  • 01/01 - Ano Novo
  • Sexta-feira Santa
  • Domingo de Páscoa
  • 02/11 - Finados
  • 24/12 - Véspera de Natal
  • 25/12 - Natal
  • 31/12 - Véspera de Ano Novo
Exposições
terça-feira a domingo - das 09:00 às 17:00 horas
A exposição de longa duração apresenta a história dos animais na Terra e as atividades de pesquisa do Museu de Zoologia.
Além disto, o Museu organiza periodicamente uma nova exposição temporária.

Zooloja
terça-feira a domingo - das 09:00 às 17:00 horas
Na Zooloja podem ser adquiridos livros, brinquedos, camisetas, bonés e pequenas lembranças.
Serviço de Atividades Educativas
segunda a sexta-feira - das 09:00 às 17:00 horas
O Serviço Educativo organiza diversas atividades educativas para os visitantes e orienta estagiários voluntários (estudantes de Ciências Biológicas) que fazem a acolhida do público no Museu.
Também orienta professores e estudantes para visitas e aulas e prepara materiais didáticos, para uso no Museu e nas escolas.

Biblioteca
segunda a sexta-feira - das 08:00 às 18:00 horas
Especializada em Zoologia, a Biblioteca do Museu está aberta a todos para consultas e levantamentos bibliográficos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Foco animal sugere!

Foco animal sugere:
Interessado em descobrir e aprender sobre novos animais peçonhentos e exóticos?
Faça um passeio no Instituto Butantan e descubra um pouco mais sobre esse mundo.

VISITAÇÃO
Ingressos:
O Instituto Butantan possui um sistema único de arrecadação. O ingresso adquirido na bilheteria do parque permite a entrada nos três museus pagos do Butantan.
Além disso, os ingressos são séries colecionáveis com imagens e informações sobre ciência, história e meio ambiente.
Horário dos museus:

De 3ª feira a domingo das 9:00 as 16:30 horas
Horário da bilheteria:

Das 08h:45 às 16h:15

Reserva de visita:
Tel. (11) 2627-9536
agendamento@butantan.gov.br

sábado, 7 de maio de 2011

Animais em extinção. Uma triste realidade!

O número de animais em extinção infelizmente cresce a cada tempo, isso ocorre porque muitas pessoas ainda não percebem que estão fazendo, além de infligindo à lei, estão prejudicando os seres vivos. A venda desses animais mesmo sendo proibida acaba atraindo a atenção de gente que não liga para o meio ambiente. Para melhorar essa situação, organizações de proteção dos animais tentam criar animais com perigo de extinção para evitar que eles acabem.
Todo esse cenário a cada dia só assusta mais, os exploradores de animais capturam, matam animais em território dos próprios animais, se fosse ao contrário iria ver se o homem iria gostar, se os animais tivessem vindo para a cidade, matando, destruindo nossa cidade, até teria sentido o que vem ocorrendo, mas não os homens por instinto selvagens vão até as matas e florestas apenas com a intenção de atacar e capturar os animais que cada vez mais sofrem! Sem contar que as nossas florestas também a cada dia está mais devastada, se não bastasse as nossas matas, agora são os animais? Onde tudo isso parar?
É lamentável, o homem está chegando ao limite, o interesse dos mesmos é somente atingir um bom nível social, mesmo que para isso tenham que passar um carro em cima de qualquer um. Esse é o mundo capitalista que cada invade florestas, matas para capturar animais, para em troca? Vende-los, usar suas peles, enfim para se beneficiar e ganhar dinheiro em cima dos pobres animais.
Se você se interessa em saber quais animais estão ameaçados de extinção em nosso país, você pode encontrar na Internet listas com o nome desses animais, alguns deles são:

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Canguru é o nome genérico dado a um mamífero marsupial pertencente a quatro espécies do género Macropus (ver caixa) da família Macropodidae, que também inclui os wallabees. As características incluem patas traseiras muito desenvolvidas e a presença de uma bolsa (o marsúpio) presente apenas nas fêmeas na qual o filhote completa seu desenvolvimento. O canguru é o animal-símbolo da Austrália.

Características e Habitat

O seu habitat situa-se em planícies. A sua alimentação baseia-se em vegetais e frutas. O pêlo do canguru é, geralmente, espesso. Crescem durante toda a vida. A sua cauda mede de 0,70 cm a 1,40 m. A maior parte dos cangurus têm orelhas grandes e cabeça pequena. O canguru, quando jovem permanece com a mãe, subindo na sua bolsa para se alimentar e ficar seguro, até que tenha mais que um ano de idade. Os Cangurus vivem na Austrália continental. Pesam cerca de 500 g a 90 kg, medindo cerca de 80 cm a 1,60 metros. A sua gravidez (gestação) demora de 30 a 40 dias, dando à luz apenas um filhote de cada vez. Os cangurus nascem imaturos. O seu desenvolvimento é no interior de uma bolsa na barriga da sua mãe que se chama marsúpio. Ali, o filhote mama e protege-se.
Os cangurus não são os únicos animais pertencentes ao género Macropus, que também inclui os wallabees
Qualquer marsupial selvagem é cuidadoso com os humanos. No entanto, durante a seca, os cangurus são obrigados a partir para áreas povoadas em busca de comida. Quando os humanos se aproximam, eles podem se sentir ameaçados e se defenderem. Mesmo sendo simpático, um canguru bravo é capaz de matar um humano. Porém isso não se pode considerar um ataque, é meramente uma reação instintiva de defesa, pois nós humanos somos seus maiores predadores.
Alguns dos maiores cangurus, como o canguru vermelho macho, Macropus rufus, podem medir 1,4 metro da cabeça aos pés. Nesta altura, eles podem derrotar um humano com facilidade. As fêmeas do canguru possuem a metade do tamanho dos machos, aproximadamente.
Os cangurus vermelhos preferem planícies abertas, enquanto as espécies cinzas preferem florestas densas. A principal diferença entre eles é a cor. Os cangurus das árvores possuem patas frontais mais fortes e resistentes que seus parentes. Eles podem ser encontrados nas florestas montanhosas do norte de Queensland. Os cangurus não costumam ficar mais de 15 km longe da água.
Os cangurus e seus parentes, os wallabies, só vivem na Austrália e Nova Guiné. Eles são marsupiais, mas também pertencem à família dos macropodídeos, pois possuem patas traseiras maiores que as dianteiras.
O número de cangurus é cuidadosamente monitorado na Austrália: existe um equilíbrio entre a necessidade de conservar estas espécies e as demandas dos proprietários de terras. Se houver escassez de comida, o gado poderia passar fome, pois os cangurus se movem com mais facilidade e podendo escolher o melhor alimento.
O canguru-vermelho é o maior marsupial do mundo. As fêmeas da espécie dão a luz apenas a um bebe por vez, que nasce tão pequeno quanto uma cereja ou um chiclete, assim que o filhote nasce, ele vai direto para a bolsa da mãe e não emerge, por volta de 2 meses e finalmente saem da bolsa quando completam mais ou menos 1 ano de idade.
Cangurus vermelhos pulam usando suas fortes pernas em uma grande velocidade. Um canguru vermelho pode alcançar 56Km/h. Cada salto pode cobrir até 8 metros de distância em uma altura de 1,8 metros, são criaturas realmente incríveis e fofas. As fêmeas dos cangurus vermelhos são mais leves e mais rápidas do que os machos.
Os machos da espécie lutam entre si para ter o direito de acasalar com uma femea em potêncial, eles podem ficar em pé sobre seus rabos e chutar seu inimigo com suas pernas poderosas, também podem morder ou arranhar com suas garras afiadas, as quais eles também usam em lutas contra predadores como o dingo.

O canguru-vermelho vive nos desertos da Austrália e em campos abertos, vivem em grupos familiares. Australianos e Europeus caçam dezenas desses belos animais para vender sua pele e sua carne, que é um prato muito apreciado na Austrália.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

As aranhas mais venenosas!

Aranha armadeira
 v     Aranha armadeira (Phoneutria sp.): as aranhas armadeiras possuem esse nome porque quando ameaçadas assumem uma postura ameaçadora, apoiando-se com as patas traseiras e mantendo as duas dianteiras levantadas, numa posição de bote. Pode ser encontrada em lugares escuros, cachos de bananas, sapatos, vegetação, etc. Pode ser reconhecida pela sua cor cinza ou castanho escuro, corpo e pernas com pêlos curtos, perto dos ferrões os pêlos são vermelhos e atingem até 17cm de comprimento quando adultas (incluindo as pernas).

 v     Aranha marrom (Loxosceles sp.): atingem cerca de 3 a 4 cm, com cor amarelada. É uma aranha que vive em teias irregulares (parecidas com um lençol de algodão) construídas em tijolos, telhas, barrancos, cantos de parede, etc. Os acidentes são raros, porém geralmente são graves, com formação de ferida no local da picada e sensação de queimadura.

v     Aranha de grama (Lycosa sp.): possuem cor acizentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Vive em gramados e residências. São freqüentes os acidentes mas não são graves.

v     Aranha caranguejeira (Trechona sp.): São aranhas grandes (podendo chegar a 9cm só de corpo). São vários os gêneros, porém o mais perigoso no Brasil é o do Trechona, que ocorre desde o norte até o sul do país. As aranhas desse gênero possuem um veneno neurotóxico, porém sem risco de morte para o acidentado, não necessitando a aplicação de soro.

v     Aranha viúva-negra (Latrodectus sp.): são aranhas pretas com manchas vermelhas no abdômem. As fêmeas têm de 2,5 a 3 cm e os machos podem ser de 3 a 4 vezes maior. Vivem em teias construídas em vegetações rasteiras, arbustos, barrancos, etc. Para as espécies brasileiras de viúva negra, não são produzidos soros pois os acidentes são raros e geralmente são de média ou pouca gravidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Elefante asiático!

O elefante Asiático também é conhecido como elefante Índio. Podemos distinguir o elefante Asiático do Africano pela forma em arco das costas. O Asiático tem a parte mais alta no centro das costas, enquanto o Africano tem a parte mais alta nos ombros. O elefante Asiático não tem as orelhas tão grandes como os elefantes Africanos.
Os elefantes Asiáticos têm a pele grossa e de cor cinzenta ou café. Os machos medem entre 2,5 a 3,1 metros à altura dos ombros e pesam entre 2700 a 5000 kg. As fêmeas são um pouco mais pequenas. No caso dos elefantes Asiáticos, o macho é o único que tem dentes de marfim.
Os elefantes Asiáticos se unem em grupos familiares que incluem mães, irmãs, filhas e machos jovens. Todos esses seguem uma fêmea adulta chamada matriarca. Normalmente são grupos de 30 exemplares. Estes animais chegam a viver em estado selvagem até aos 60 anos.
O período de gestação este entre os 615 e os 670 dias. Quando nascem pesam uns 100 kg. As fêmeas maduram na idade dos 9 aos 12 anos, enquanto os machos atingem a maturidade entre os 10 e os 17 anos. Estando em cativeiro, deu-se casos em que podem chegar a viver 70 a 80 anos.
O elefante Asiático é um animal dócil, inteligente e obediente. Por isso, foram utilizados como animais de carga dos humanos durante milénios, assim como animais de circo e em guerras também. Os que nascem em estado selvagem podem ser domesticados facilmente.
Os elefantes Asiáticos necessitam de água quase diariamente e viajam distâncias muito longas com a finalidade de encontrá-la. Alimentam-se durante a noite e à tarde, durante as horas mais quentes do dia dedicam-se a descansar.
Hoje em dia, o elefante Asiático limita-se a zonas da Índia, Indochina e nas ilhas da Indonésia. Actualmente considera-se um animal ameaçado. Desde 1900, a sua população diminuiu em 97%. Actualmente existem apenas entre 28000 a 42000 exemplares de elefantes Asiáticos em estado selvagem.
O elefante Africano é uma espécie em perigo de extinção segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). Também está registado na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).

terça-feira, 3 de maio de 2011

Elefante africano, um animal peso pesado!

O habitat nativo do elefante é a savana aberta da África Central e Meridional. Em seu ambiente natural, os elefantes ocupam uma ampla Elefante Africano


O habitat nativo do elefante é a savana aberta da África Central e Meridional. Em seu ambiente natural, os elefantes ocupam uma ampla extensão geográfica e costumam andar léguas em um único dia. Em cativeiro, eles precisam de bastante espaço para se locomover e viver. Quanto maior é o número de elefantes, mais espaço é necessário. Eles podem ser encontrados em regiões com amplos trigais de grama alta intercalada com eventuais acácias e o baobá, a maior árvore da África, que oferece sombra aos elefantes. Áreas de terra e areia próximas aos lagos formam poças de lama frescas para os elefantes se banharem, e a rocha grande oferece um perfeito coçador para a remoção de lama seca.
Os elefantes são herbívoros que se alimentam de vários tipos de grama, feno e até mesmo de árvores. Comem incessantemente, o que não é de surpreender, visto o seu imenso tamanho. Seus longos e flexíveis troncos permitem que eles se abaixem para se alimentar de grama alta, bem como se espichem para alcançar apetitosos ramos de árvore, inacessíveis até a uma girafa. Em cativeiro, eles se alimentam de vários tipos de comida, inclusive feno, brotos (como acácia, pés de milho, bambu, amora e figo), maçãs, bananas, cenouras, inhames, farelo e rações para herbívoros.
Os elefantes são animais altamente sociais. Embora andem em grupos de até 25 indivíduos na selva, manter um grande número de elefantes em um zôo seria dispendioso até para o mais proeminente dos zoológicos. Em cativeiro, grupos de dois a seis são mais comuns. Os elefantes podem ficar deprimidos quando não têm contato com outros animais da mesma espécie. Quando estão deprimidos ou irritados costumam fazer aquele familiar e estrondoso som de trombeteio. Devido à sua natureza altamente social, um elefante irritado pode em pouco tempo afetar toda a manada com a sua depressão.
Os elefantes são animais resistentes que dificilmente adoecem. Quando isso acontece, devido à sua forte constituição física, resistem à doença durante um tempo relativamente longo antes de terem a vida ameaçada. O cativeiro não é um ambiente favorável para a sua reprodução.
Por ser o maior mamífero do mundo, o elefante se sente relativamente seguro na selva, pelo menos em relação a outros animais. Em geral, eles toleram apenas animais da própria espécie. Embora não temam nada nem ninguém, até mesmo o maior dos predadores, ainda ficam muito inquietos quando se aproximam desses animais. Mesmo o búfalo e o rinoceronte, que não são predadores, podem fazer com que os elefantes se sintam desconfortáveis.